São Tarcisio

São Tarcisio
São Tarcisio - Patrono dos Coroinhas, Acolitos e Ministros Extraordinários da Comunhão

ORAÇÃO DE SÃO TARCÍSIO

ORAÇÃO DE SÃO TARCÍSIO

Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia.

Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo.

Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé.

Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Pedido).

Graças e louvores se dêem a cada momento, ao Santíssimo e Digníssimo Sacramento.

ORAÇÃO DO COROINHA

ORAÇÂO DO COROINHA


Senhor Jesus, queremos hoje te agradecer por haver-nos chamado a sermos Coroinhas e Assessores e podermos ajudar a nossa comunidade.

Queremos hoje renovar nosso compromisso de Te amar e Te servir.

Queremos permanecer sempre unidos. Ajuda-nos, pois, a perseverarmos com coragem nesta missão. Conduz-nos, fortalece-nos nas dificuldades, orienta-nos nas tempos dificeis.

Queremos sempre Te servir com dedicação, carinho, zelo e alegria. Confiamos nossa missão e nossos trabalhos a Ti.

Toma-nos pela mão para que, com alegria, possamos consagrar desde cedo nossa vida a Deus.

Amém.


* * * ESCALA DO MÊS DE FEVEREIRO/2011 * * *

ESCALA DO MÊS DE FEVEREIRO / 2011

OLÁ PESSOAL!!!! VERIFIQUEM A ESCALA DO MÊS.



06/02/11 - 1º Domingo - Missa

CLÉLIA - (Altar e Lavabo)
ELLEN - (Altar e Lavabo)
MATHEUS - (Sacrário)
LUCAS - (Coleta)
GUSTAVO - (Coleta)
SERGINHO - (Reserva)



13/02/11 - 2º Domingo - Celebração

JEFERSON - (Altar e Lavabo)
BARBARA - (Altar e Lavabo)
LORAINE- (Sacrário)
JENNYFFER - (Coleta)
LEONAN - (Coleta)
ROBERTA - (Reserva)



20/02/11 - 3º Domingo - Missa

MAIANE - (Altar e Lavabo)
CLÉLIA - (Altar e Lavabo)
LUCAS - (Sacrário)
MATHEUS - (Coleta)
SERGINHO - (Coleta)
LORAINE - (Reserva)


27/02/11 - 4º Domingo - Celebração

LEONAN - (Altar e Lavabo)
GUSTAVO- (Altar e Lavabo)
ELLEN - (Sacrário)
BARBARA - (Coleta)
ROBERTA - (Coleta)
JENNYFFER - (Reserva)



OBS: OS ACOLITOS E COROINHAS ESCALADOS PARA O SERVIÇO DO ALTAR, DEVERÃO VERIFICAR A DATA DE SUA ESCALA E TER RESPONSABILIDADE COM O COMPROMISSO NESTE DIA, PORTANTO, CHEGAR À IGREJA NO MÁXIMO 30 MINUTOS ANTES DO INÍCIO DAS CELEBRAÇÕES E MISSAS.
VERIFICAR TAMBÉM A ARRUMAÇÃO DOS APARATOS DA CREDENCIA JUNTO COM OS MINISTROS.

QUALQUER MUDANÇA NA ESCALA, TODOS SERÃO AVISADOS.

DEUS OS ABENÇOE!

SÃO TARCÍSIO, ROGAI POR NÓS!

SANTA CRUZ, SALVAI-NOS!

* x * x * x *

ESQUEMA DO ANO LITURGICO

ESQUEMA DO ANO LITURGICO

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ADVENTO


Assim como a Páscoa tem um tempo de preparação, tem também o Natal um tempo litúrgico que o prepara, que recebeu o nome de Advento (=vinda). Como a Quaresma, é então o Advento um tempo forte na Igreja, com acentos litúrgicos especiais. Tem ele duas características, marcadas por dois momentos. O primeiro vai do primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro. Neste primeiro momento, a liturgia nos fala da segunda vinda do Senhor no fim dos tempos, a chamada escatologia cristã, aí presentes os temas do julgamento final, da vigilância, da missão de João Batista etc.. Costuma-se chamar esse primeiro momento de Advento escatológico. Já o segundo momento vai do dia 17 ao dia 24 de dezembro. É como que a "semana santa" do Natal. Nesse período, conhecido também como advento natalício, a liturgia vai nos falar mais diretamente da primeira vinda do Senhor, no Natal, tendo aí presente sempre a Virgem Maria.
No Advento temos quatro domingos, o terceiro chamado "Gaudete", isto é, domingo da alegria, já por ele como que antecipando as alegrias do Natal. Nesse domingo, a antífona de entrada, tomada de Fl 4,4-5, vai dizer: “Alegrai-vos, o Senhor está perto”. Além disso, no Ano B, a segunda leitura (1Ts 5,16-24) é uma exortação à alegria e à ação de graças, e, no Ano C, a segunda leitura vai ser o próprio texto de Fl 4,4-7. A cor litúrgica do domingo “Gaudete” pode ser o rosa.
Podemos dizer que os quatro domingos do Advento simbolizam os quatro grandes períodos em que Deus preparou a humanidade, de maneira progressiva, para a grande obra da redenção em Cristo. Esses quatro períodos são: 1º) O tempo que vai de Adão a Noé - 2º) O tempo de Noé a Abraão - 3º) O tempo de Abraão a Moisés - e 4º) O tempo que vai de Moisés a Cristo. Com Abraão começa, historicamente, a caminhada da salvação (Cf. Gn 12).
Os quatro domingos simbolizam também as quatro estações do ano solar e as quatro semanas do mês lunar. Aqui se pode ver a harmonia entre tempo histórico e tempo cósmico, principalmente quando vistos à luz do tempo litúrgico. Também a coroa do Advento, ou grinalda, em sua forma circular, com suas quatro velas, quer chamar nossa atenção, já no início do Ano Litúrgico, para o mistério de Deus que nele vamos celebrar. A cor verde dos ramos da coroa (pinheiro, principalmente), fala do mistério cristão, que nunca perde o seu verdor, e simboliza então a esperança e a vida eterna. No simbolismo das velas podemos ver não um sentido quantitativo da luz, mas o crescendo de sua intensidade, à medida que se aproxima o Natal. Por isso não são acesas já as quatro velas desde o início do Advento, mas no primeiro domingo acende-se uma; no segundo, duas; no terceiro, três; e no quarto domingo, quatro.
Três personagens bíblicos marcam o tempo do Advento, como se vê pelos textos bíblicos da liturgia. São eles: o profeta Isaías, São João Batista e a Virgem Mãe de Deus. Não é o Advento tempo penitencial, no sentido próprio e litúrgico, mas tempo de vigilância, de expectativa, de moderação, de sobriedade e de esperança. Por isso, a cor roxa não é muito apropriada para o Advento, podendo ser substituída pelo azul claro ou violeta, por exemplo, mas entendendo que a cor oficial é o roxo.
Mesmo sem ter uma data fixa de início, todos podem saber, sem dificuldade, quando se inicia o Advento, pois ele tem uma referência: 30 de novembro. Se, porém, 30 de novembro não for domingo, então o Advento começa no domingo mais próximo, na prática o domingo que fica entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro. Não nos esqueçamos de que com o Advento iniciamos não só o ciclo do Natal, mas também o novo Ano Litúrgico.
Nos domingos do Advento canta-se o Aleluia, mas não se canta o Glória. O fato de cantarmos o Aleluia mostra o caráter não penitencial do Advento, caráter que predominou no passado, tendo ressonâncias ainda hoje com a cor roxa, oficial, mas que, ao que tudo indica, será mudado no futuro. Já a omissão do Glória explica-se pelo comentário oficial às Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário, quando diz: “no Natal, o canto dos anjos deve ressoar como algo de inteiramente novo”. Se cantássemos então o Glória no Advento, no Natal tal canto não seria novidade.

AS LEITURAS BÍBLICAS DOS QUATRO DOMINGOS DO ADVENTO
Julgando ser útil às Equipes de Liturgia ou àqueles que vivem a prática litúrgica de maneira mais plena e consciente, mas atendo-nos somente ao Evangelho, embora as demais leituras sejam também muito ricas, especialmente as profecias de Isaías, damos abaixo as perícopes bíblicas do evangelho dos domingos do Advento, com sua temática. Ei-las, pois:

ANO A:
1º domingo (Mt 24,37-44) - A vigilância requerida do dono da casa
2º domingo (Mt 3,1-12) - Preparar um caminho para o Senhor - A pregação de João Batista
3º domingo (Mt 11,2-11) - Jesus mesmo é quem deve vir - A boa-nova para os pobres
4º domingo (Mt 1,18-24) - O Filho de Maria, dom do Espírito - O Deus-Conosco – Emanuel

ANO B:
1º domingo (Mc 13,33-37) - Estar vigilante para a vinda do Senhor
2º domingo (Mc 1,1-8) - João Batista e o batismo de conversão
3º domingo (Jo 1,5-8.19-28) - João Batista dá testemunho da Luz - Cristo, mais forte que ele.
4º domingo (Lc 1,25-38) - A anunciação do anjo a Maria

ANO C:
1º domingo (Lc 21,25-28.34-36) - Vigilância para a vinda do Filho do Homem
2º domingo Lc 3,1-6) - João Batista, o grande profeta - Sua vocação
3º domingo (Lc 3,10-18) - João Batista prega em atos - O que é a conversão para todos
4º domingo (Lc 1,39-45) - Maria visita Isabel - Nelas se encontram o Precursor e o Messias

ANO LITURGICO (PARTE 10)

CICLOS DA LITURGIA


O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C. A cada ano tem uma seqüência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Você já imaginou a gente escutar as mesmas leituras todos os anos? Assim a Igreja, sabiamente, escolheu para cada ano litúrgico, uma série de leituras. Portanto, não há repetição e sim ciclos.

Com esta postagem encerramos a parte do ano liturgico.

ANO LITURGICO (PARTE 9)


CORES LITÚRGICAS

As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas".
Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume.

BRANCO - Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição vitória, pureza e Alegria.

VERMELHO - Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.

VERDE - Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.

ROXO - Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.

PRETO - É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.

ROSA - Pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 8)

* OUTRAS FESTAS



CONVERSÃO DE SÃO PAULO: 25 de janeiro

SÃO JOSÉ: 19 de março

NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA: 24 de junho

SÃO PEDRO E SÃO PAULO: 29 de Junho

ASSUNÇÃO DE MARIA: 15 de agosto

NOSSA SENHORA APARECIDA: 12 de outubro

TODOS OS SANTOS: 1º domingo depois de 1º de novembro

IMACULADA CONCEIÇÃO: 08 de dezembro

ASCENSÃO: 7º domingo da páscoa

PENTECOSTES: 50 dias após a páscoa

SS. TRINDADE: 10º domingo do tempo comum

CORPO DE DEUS: 5ª feira após a SS. Trindade.

CRISTO REI: Ultimo domingo do tempo comum.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 7)

* TEMPO COMUM - 2ª PARTE

Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus."O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43,132)

INÍCIO: Segunda-feira após o Pentecostes

TÉRMINO: Véspera do 1º Domingo do Advento

ESPIRITUALIDADE: Vivência do Reino de Deus

ENSINAMENTO: Os Cristãos são o sinal do Reino

COR: Verde

* 2ª PARTE: Começa na segunda-feira após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 6)

* PÁSCOA
Este tempo é caracterizado pela presença constante do aleluia em todas as nossas celebrações. Todos os domingos deste tempo são chamados de domingos de páscoa. Como tudo se inicia com o domingo da ressurreição, os demais domingos deste tempo são chamados: II, III, IV, V, VI e VII de páscoa. Na conclusão destes cinqüenta dias de festa, está a festa de Pentecostes. Os primeiros 8 dias deste tempo são chamados de oitava da páscoa.
Todos os anos festejamos a Páscoa. Páscoa provém do dialeto hebraico que significa passagem de Deus. A ressurreição de Jesus é o mistério central de nossa fé. Páscoa é a libertação do pecado e a passagem para uma vida nova, na caridade e na sinceridade. É clima de alegria, com base na vitória de Cristo sobre a morte.

INÍCIO: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)

TÉRMINO: Em Pentecostes

ESPIRITUALIDADE: Alegria em Cristo Ressuscitado

ENSINAMENTO: Ressurreição e vida eterna

COR: Branca

* QUARESMA: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.
Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

* PÁSCOA: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia, do serviço ao próximo e do ministério ordenado. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus.
É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.

* PENTECOSTES: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito (Espírito Santo).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 5)

CICLO DA PÁSCOA
* QUARESMA
A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quarta-Feira Santa, com a Missa vespertina.
Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo de preparação para o mistério pascal.
Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras; nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações: o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos.
Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

* OS 40 DIAS
A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades. A prática da Quaresma é datado desde o século IV, quando se dá à tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.

INÍCIO: Quarta-Feira das Cinzas

TÉRMINO: Quarta-feira da Semana Santa

ESPIRITUALIDADE: Penitência e conversão

ENSINAMENTO: A misericórdia de Deus

COR: Roxa

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 4)

* TEMPO COMUM – 1ª PARTE

Todo o ano litúrgico gira em torno de um único mistério: a morte e ressurreição de Jesus em sua plenitude. No tempo comum, como nos demais tempos litúrgicos, damos continuidade à celebração desse mistério de Cristo. Em cada domingo, fazemos memória dos relatos da vida pública de Jesus. Celebrando diferentes acontecimentos narrados na Sagrada Escritura, vamos nos aproximando mais e mais do mistério do amor de Deus pela humanidade.
Tendo como ponto de referência a Páscoa, cada domingo é o fundamento e o núcleo do próprio ano litúrgico (Cf. Sacrosanctum Concilium 106). Até porque de acordo com o testemunho das Escrituras, a assembléia cristã de culto acontece no primeiro dia da semana (1Cor 16,2; At 20,7). Falar do tempo comum, é na verdade ressaltar cada domingo como memorial da ressurreição. Reunindo-se no primeiro dia da semana para celebrar o Mistério Pascal, a comunidade expressa a essência da sua fé e a certeza de sua esperança. Por isso, o “domingo é dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fiéis” (SC 106).
Atualizando o mistério, a comunidade celebra sua própria ressurreição na vida nova que o Senhor lhe comunica, através da Palavra e do Sacramento do Sacrifício do seu corpo e Sangue. O primeiro dia da semana é também o oitavo (SC 106) porque antecipa o último, a ressurreição definitiva, colocando-nos na tensão para o futuro do Reino e do retorno do Senhor.

INÍCIO: 2ª feira após o Batismo de Jesus

TÉRMINO: Véspera da Quarta-feira das Cinzas

ESPIRITUALIDADE: Esperança e escuta da Palavra

ENSINAMENTO: Anúncio do Reino de Deus

COR: Verde

* 1ª PARTE: Começa após o batismo de Jesus e acaba na Véspera da Quarta-feira das Cinzas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 3)

* NATAL
Natal é festa de criança! Cheio de luzes, de cantos, de dança, de muita comida, de encontro... Vamos aprofundar hoje a importância da festa do Natal para a comunidade cristã. Antes de tudo é preciso saber que a festa do Natal começou a ser celebrada pelas comunidades cristãs depois do século IV. Quando o cristianismo entra em contato com a cultura e a religião romana. Encontra aí uma festa religiosa para o "Sol Invicto", que era celebrada no dia 25 de dezembro.
Os cristãos, ao lerem os profetas encontravam textos que falavam da "luz radiante que brilhará nas trevas",
"luz do alto céu que nos veio iluminar". Não foi difícil associar e substituir a festa do Sol pela comemoração do nascimento de Jesus. Daí em diante, todos os anos, havia uma festa grande chamada Natal. Muito mais tarde é que associam o símbolo do pinheiro e da estrela à festa do Natal. Hoje, infelizmente, a mídia usa o Natal para vender, vender, vender.
Não se imagina uma festa de Natal sem um presente. Até São Nicolau, o bom velhinho, vai sendo utilizado
sempre mais para despertar a fantasia das crianças. As comunidades cristãs devem estar atentas para não entrarem na dança simbólica do comércio e revestir os locais da celebração com os mesmos símbolos que não significam nada mais, a não ser para vender algum produto. Podemos nos perguntar porque é importante celebrar o nascimento de Jesus.
Vejam bem: alguns escritores dos Evangelhos criaram relatos para falar do nascimento do filho de Deus,
porque todo grande personagem devia haver nascido de uma família importante. Jesus é filho de Maria e José, da descendência de Davi, aquele rei famoso. Lucas e Mateus se preocupam com este detalhe no seu Evangelho. Claro que eles não estavam lá para contemplar as cenas que narram. É um relato pedagógico, para alimentar e fortalecer a fé das comunidades a quem os Evangelhos foram escritos.
No século XII há um fato que dá novo impulso à festa do Natal. São Francisco de Assis faz uma experiência mística do nascimento de Jesus. Ele então organiza, pela primeira vez, a reconstituição do nascimento de Jesus conforme a narração dos Evangelhos. Nasceu o presépio! Daí em diante, os povos cristãos de todas as
culturas repetem a cada ano este fato. O importante é perceber que no presépio está simbolizado toda a ação da encarnação do Filho de Deus em nossa história.
A tradição religiosa de vários povos foi incorporando várias outras manifestações para festejar o nascimento
do Menino Deus. No Brasil temos, por herança dos evangelizadores e colonizadores, as "pastorinhas", os
"reisados", que a cada ano, por ocasião do Natal, promovem momentos belíssimos de danças, festas populares.
Temos muito que aprender com este povo simples que celebra com sua simplicidade a festa do Natal.
O Natal se estende, como festa, até a Epifania (festa da manifestação de Jesus ao mundo!). Os reis do
oriente representam toda a humanidade que reconhece, adora e oferece presente ao Filho de Deus. São presentes simbólicos: ouro (Jesus é rei), incenso (Jesus é divino) e mirra (Jesus é humano).
O presente que somos chamados a ofertar hoje em dia é o nosso coração convertido, preocupado com os
meninos e meninas que sofrem para sobreviver. Não podemos celebrar plenamente o Natal de Jesus enquanto convivemos com crianças abandonadas nas ruas, sendo espancadas dentro de casa, sofrendo violência sexual, sendo obrigadas ao trabalho escravo e à mão-de-obra barata em todo o mundo.

INÍCIO: 25 de dezembro
TÉRMINO: Na festa do Batismo de Jesus
ESPIRITUALIDADE: Fé, alegria e acolhimento
ENSINAMENTO: O filho de Deus se fez Homem
COR: Branca


* ADVENTO: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.

* NATAL: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.

* EPIFANIA: É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No ciclo de Natal também são celebradas as festas da Apresentação do Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus e do Batismo de Jesus.

domingo, 5 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 2)

CICLO DO NATAL
* ADVENTO
O Advento é o tempo litúrgico que antecede o Natal. São quatro semanas nas quais somos convidados a
esperar Jesus que vem. Por isso é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador.
Nas duas últimas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nos preparamos mais especialmente para
celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Até um tempo atrás se associava o advento com o tempo da quaresma, tempo de jejum e penitência. Mas na verdade, o advento é um tempo de alegre esperança da chegada do Senhor.
Jesus vem e isso é motivo de muita alegria. Na verdade, Jesus já veio e virá uma segunda vez. Esse é o ensinamento da Igreja. Mas nosso encontro com Jesus que vem, acontece todos os dias. Jesus vem até nós na pessoa dos nossos irmãos e irmãs, de um modo especial os mais sofredores. Ou mesmo em tantas formas de presença onde o Cristo ressuscitado vem até nós: na oração, na celebração litúrgica ou quando nos reunimos em seu nome.
Nosso encontro definitivo com Jesus se dará quando morrermos e participarmos com ele de sua glória, no
seio da Santíssima Trindade. Por isso, os cristãos são convidados a viver num constante advento, antecipando, na nossa frágil e muitas vezes debilitada história, esse encontro definitivo. Com o advento inauguramos o "ciclo do Natal" que se estende até a festa do Batismo de Jesus em janeiro.Um símbolo que pode nos ajudar a tornar mais celebrativas nossas liturgias no advento é a grinalda, ou coroa do advento. Ela é feita de um círculo de galhos sempre verdes para simbolizar a natureza infinita do amor do Deus para com todos os povos. Quatro velas são acesas e colocadas no círculo uma a cada semana do advento.
A grinalda tradicional traz três velas roxas e uma quarta, à vela da "alegria" é cor-de-rosa, que é a cor
litúrgica da quarta semana desse tempo. Podem também ser usada vela azul para enfatizar nossa esperança na promessa de Deus cumprida no nascimento de Jesus. As velas nos lembram a luz de Deus que vem ao mundo para iluminar a nossa existência. Elas podem ser trazidas, uma a uma em procissão a cada semana durante a celebração, no início ou na liturgia da Palavra, por exemplo. Ou simplesmente poder ser acesas antes da proclamação do Evangelho. Uma pessoa pode segurar uma das velas enquanto o Evangelho é proclamado, e depois colocá-la na grinalda, antes da homilia. Inclusive o presidente da celebração pode fazer referência a esse gesto no início da homilia, sem se deter em muita explicação, pois a grinalda é um símbolo e todo símbolo não precisa de muitas palavras para ser compreendido, pois muitas vezes "fala" por si e diferentemente a cada pessoa em particular.

INÍCIO: 4 domingos antes do Natal
TÉRMINO: 24 de dezembro à tarde
ESPIRITUALIDADE: Esperança e purificação da vida
ENSINAMENTO: Anúncio da vinda do Messias
COR: Roxa

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ANO LITURGICO (PARTE 1)

 O que é o ano litúrgico?
 Qual a diferença do ano civil para o ano litúrgico?
 A importância do ano litúrgico na vida do cristão.

É o tempo no qual a igreja revive celebrando, no decurso de cada ano, a obra salvífica de Deus, levada à plenitude no Cristo. O momento mais alto do nosso ano litúrgico é a celebração da páscoa da paixão, morte e ressurreição do Senhor. A páscoa de Cristo é celebrada pela igreja em três situações bem determinadas: anualmente, na semana santa; semanalmente, no domingo; diariamente, em cada eucaristia.
O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O QUE É LITURGIA?

“Proclamai uma reunião sagrada! Reuni o
povo, convocai uma assembléia, congregai
os anciãos, reuni os jovens”... (Joel 2,16)


Liturgia é uma palavra da língua grega que quer dizer: Ação do povo, ação em favor do povo de Deus, reunido na fé em Jesus Cristo, na comunhão do Espírito Santo.

É sempre uma celebração de Mistério Pascal, isto é, passagem da morte para vida, através de sinais, gestos e palavras. A liturgia é ação de Cristo na Igreja.

O ponto culminante de uma comunidade eclesial é a celebração comunitária, onde todos expressam sua fé comum; ouvem o mesmo Senhor, Salvador e Libertador; agradecem os favores de Deus; cantam as mesmas canções. Aí todos louvam a Deus e os laços do amor fortalecidos. Cresce a fraternidade e o Povo de Deus se reanima, sobretudo nos Sacramentos, para continuar a luta pela construção do Reino.

Nenhuma atividade pastoral pode realizar-se sem referencia à liturgia. Qualquer celebração tem sentido evangelizador e catequético. Toda ação pastoral terá como ponto de referencia a liturgia, na qual se celebra a memória e se proclama a atualidade do projeto de Jesus Cristo. (Conf. Documento 38 —CNBB)

A celebração litúrgica, como a obra de Cristo Sacerdote, e da Igreja que é seu Corpo, é uma ação sagrada por excelência. Sua eficácia não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (Conf. SACROSSANCTUM CONCILIUM 7)


Quando falamos de liturgia, temos presente:

• A Missa ou Celebração Eucarística;

• Celebração dos Sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, penitencia, unção dos enfermos, ordenação, matrimonio);

• A Celebração dos Sacramentais (bênçãos, encomendação dos mortos...);

• A Celebração da Palavra ou Culto;

• A Liturgia das Horas;

• O Ano Litúrgico.


Para você, o que é Liturgia?
Deixe seu comentário...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

RESPONSABILIDADE DOS COROINHAS

  1. Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.
  2. Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
  3. Seja asseado. Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas bem arrumados.
  4. Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto divino.
  5. Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas encarregadas de sua formação.
  6. Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.
  7. Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade.
  8. Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.
  9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
  10. Observe o silêncio na Igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar algum ato litúrgico.



    O que você tem mais dificuldade em seguir dos itens da Responsabilidade dos coroinhas?

    Dê sua opinião.  Vamos juntos melhorar nosso modo de agir...  

São Tarcisio - Nosso Patrono! ( Breve História)

O dia de São Tarcísio é comemorado em 15 de agosto.

Tarcísio era coroinha na Igreja de Roma, no ano 258 aproximadamente. Ele acompanhava o Papa Sisto II na missa (esse Papa morreria no mesmo ano, por ser cristão). Nessa época, a Missa era celebrada embaixo da terra, nas catacumbas, devido às perseguições do imperador romano, Valeriano.
Quando os cristãos eram presos, quase sempre eram mortos, e era costume levar a Eucaristia (às escondidas) para que eles não desanimassem e nem perdessem a fé.
Um dia, às vésperas de um martírio de cristãos, era preciso levar a Eucaristia a eles. O problema era a falta de pessoas que o fizessem. Foi quando Tarcísio se ofereceu para tal serviço. O Papa Sisto II e os demais cristãos que estavam nas catacumbas não concordaram com a idéia, pois Tarcísio poderia ser morto. Tarcísio, porém, argumentou que, por ser uma criança, ninguém desconfiaria dele. Afirmou, ainda, que preferia morrer a entregar a Eucaristia aos pagãos romanos. Após ter dito isso, seu nome foi aceito.
- Vai, Tarcísio - exclamou o Papa.
- Aqui estão as hóstias consagradas. Aqui está Jesus, que irás levar aos nossos irmãos prisioneiros. Que Ele te acompanhe. Vai, meu filho!
O pequeno coroinha subiu as escadinhas sombrias do subterrâneo e ganhou a rua. Parece que ninguém reparou naquele menino que caminhava um tanto fora da rua, com as mãos sobre o peito, guardando o bem mais precioso: A Sagrada Eucaristia.
Passando por um caminho, chamado de VIA ÁPIA, alguns garotos chamaram Tarcísio.
- Venha brincar conosco. Falta um parceiro para começar o jogo.
- Agora não posso. Vou levando um recado urgente. Na volta, sim.
- Queremos agora… Mas o que vai levando aí? Mostre-nos logo.
Ele se recusou. Os garotos insistiram, ameaçaram, empurraram. Ele resistia porque, pagãos como eram, poderiam profanar as sagradas espécies. A resistência fez recrudescer o assanhamento dos garotos. Começaram a dar-lhe pontapés e pedradas. O menino caiu no chão, ensangüentado.
As mãos continuavam protegendo a Santa Eucaristia. Foi quando apontou ali um soldado, guarda do quarteirão. Era Quadrato que, às escondidas, costumava freqüentar o culto dos cristãos. Os moleques fugiram ao ver o soldado aproximar-se. Levantando do chão o pequeno mártir, exclamou surpreso e comovido:
- É o Tarcísio. Já vi esse menino nas catacumbas…
O pequeno mártir morreu nos braços do soldado, com as mãos apertando ainda a Santa Eucaristia contra o peito.
- É o Tarcísio: o pequeno coroinha que, desde cedo amou Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia, e é, para nós hoje, um exemplo a ser seguido.
São Tarcísio, patrono dos coroinhas e dos Ministros Extraordinários da Eucaristia!


Já conheciam a história de São Tarcisio?Ele é um exemplo a ser seguido, mas não que Jesus quer nosso martirio, muito pelo contrário, Jesus pede que nós procuremos ser caridosos, amar ao próximo como Ele nos amou, sermos humildes e simples como Jesus é. 

Vamos meditar: "O QUE POSSO FAZER PARA DEIXAR MEU PRÓXIMO MAIS FELIZ?"


Livros de Formação para os Coroinhas

  • Biblia Católica Pastoral - Ed. Paulus
  • Formação para Coroinhas vol. 1 e 2 - Pe.Luiz Miguel Duarte
  • Introdução Geral sobre o Missal Romano - Frei Alberto Beckhauser
  • Missa (Mistério-Celebração-Organização) - Mauro Odorissio
  • Pequeno Manual do Coroinha - Jair Gomes de Toledo